miércoles, 17 de diciembre de 2008

eskerrik asko



Padeço de ti, minha paz, meu silêncio. Desse riso que é tosse de ternura, que encanta a infância do nosso amor. Desse riso que lentamente nasce como se fosse o salpico na amura que a cada balanço refresca. Recriamos toda a magia do sonho. Desse que é meu e teu. Que o destino nada poça contra o meu peito nu! Ouves? É o meu coraçao que bate em fantasia de Ré Maior com teu olhar de esguelha. Oh! Deixa-me brincar pelo espaço que percorremos juntos. Danças, muitas entre pedras, carros e pessoas que nos sorriem. É assim por todas as cidades que passamos. Desse nao-brincar, choro num pranto sem dor. Que é o único amigo das horas que nao estou contigo. Fica perto, bem mais de perto. Desse perto que já nao é meu nem teu, num entre-espaço-sem-ar.

No hay comentarios: